quarta-feira, 27 de maio de 2015

...de alma e vestes...

a luz que na ruela, acaso, reste
as poses em que o beco investe
as casas todas desde o monte everest
o pôr do sol, num banco, a oeste
o dedo, o relevo, o teste
tudo aquilo que porventura preste
a rima sem norte, nem sul, sem leste
a pá, a pausa, o juízo inconteste
um olho na visão o outro na peste
o joio, o trigo, a questão quase agreste
um suplício de Tântalo
que me amoleste
o que não conjuga a alma veste – JL

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