terça-feira, 4 de junho de 2013

Estátuas Vivas


[...] porque alimenta nosso ego diuturnamente,
a insensatez
revelada na tez preterida
na vez preferida
a ocasião lamacenta
...as diásporas cotidianas
a luva é o tapa na cara
antes do gesto que adivinha
a tara
na tela na telenovela
a torcida pelo tombo
a intriga revelada
a pele escancarada
imóveis prosseguiremos
varrendo sarjetas
as estreitas imundícies dos que retornam ao lar
estátuas-vivas
os filhos alimentados
nos colos da pátria mal comida
a mão subtraída
enleva a cena
prêmios de pombos ambulantes
o ditirambo alcovitando a poesia
encenando sonoras ruelas
viadutos abaixo
revelando no céu
os ratos nossos de cada dia. -JL 

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